o chá o gole as costas o chá
Cada gole de chá era um pequeno lampejo do que foi nossa vida, garganta abaixo.
Cada pequeno pedaço de tempo, interminável como as vozes roucas do momento anterior ao choro, do instante tremido da fotografia, um silêncio precedido de uma flauta, cada vapor do pequeno copo de chá, e o caminho a importar menos e menos, cada adiar do último gole era um cheiro das tuas costas, e lentamente um desaquecer do chá, cada resto de gole decantado no fundo do copo era um final de canção, ódio docemente melancólico, e as linhas do caminho eram invisíveis ao gosto do chá que ficara na boca, melancolia pontual e intrínseca, quase confortante, como vozes pequenas e mornas, como um gole inseguro e morno do pequeno chá amarelo.
Cada gole de chá era um pequeno cheiro das tuas costas.
Cada pequeno pedaço de tempo, interminável como as vozes roucas do momento anterior ao choro, do instante tremido da fotografia, um silêncio precedido de uma flauta, cada vapor do pequeno copo de chá, e o caminho a importar menos e menos, cada adiar do último gole era um cheiro das tuas costas, e lentamente um desaquecer do chá, cada resto de gole decantado no fundo do copo era um final de canção, ódio docemente melancólico, e as linhas do caminho eram invisíveis ao gosto do chá que ficara na boca, melancolia pontual e intrínseca, quase confortante, como vozes pequenas e mornas, como um gole inseguro e morno do pequeno chá amarelo.
Cada gole de chá era um pequeno cheiro das tuas costas.