sexta-feira, outubro 20, 2006

Uma arquitetura, não a dos ângulos concretos mas a dos galhos secos contra o céu nublado em cinza, sua delicada geometria e uma perspectiva dos trajetos que nos circundam. Caminhar, só. Um hiato, as janelas. Tempo em si. A alma, o corpo, os dias. Como nos encontros que forjamos, ou no sono da cidade. Caminhar, e os sons. As vidas alheias transcorrendo ao acaso. Um objeto perdido pelo tempo. Uma pergunta voando pela esquina. Um respiro qualquer, o espaço em mim.

Seria belo se o silêncio invadisse a cidade.