segunda-feira, outubro 31, 2005

interlúdio suave - passagem (parte III)

Por toda a beleza que brota dos destroços,
a esperança sendo como uma vertigem.
Aquela lucidez agressiva
jorrava em pedras
e sempre voltávamos a ser o afã de um próximo passo.
Pelos detalhes arruinados,
emergiam belezas em preto e branco,
fábulas inertes do ser em essência.
O contraste de uma imagem em ciclo,
a memória transparecendo em flor.
Pelo que há de belo nas sutis indistinções,
respiremos.