o jardim
Em seu tarde-ser, nem toda árvore floria. Umas, regadas de mácula, quedavam em eterno outono; outras, por cursos indevidos d´água ou história, pereciam mudas no correr do tempo.
E o tempo se fechava seco, dizendo “não” ao jardim. Faltavam saídas, sobravam pontas.
O jardineiro a chorar seus fracassos em silêncio. Arde-lhe por dentro um amargor tênue, contínuo, emudecedor, não diluível em gestos lentos.
O cenário se compadecia; imóvel, emitia um feixe de angústia que cortava os olhos dos que por ali passavam.
E o tempo se fechava seco, dizendo “não” ao jardim. Faltavam saídas, sobravam pontas.
O jardineiro a chorar seus fracassos em silêncio. Arde-lhe por dentro um amargor tênue, contínuo, emudecedor, não diluível em gestos lentos.
O cenário se compadecia; imóvel, emitia um feixe de angústia que cortava os olhos dos que por ali passavam.
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