quinta-feira, julho 29, 2004

materna

transpiro em senso, em sentidos-mil
respiro imenso, penso em risco, vil
vidas me abraçam pelos flancos, vãs
vagando em prosa, em verso, a arte vai
alimentando a alma de quem pare
parir é sempre dolo, culpa, em série
parir é cor que escorre e rasga a pele
e em lágrima se vai de quem a gere