a estrada em círculo
Tenho saudade de vocês, e a saudade me atravessa como as curvas de uma estrada em círculo. Novos horizontes são novos motivos para lamentar o chão empurrado que ficou para trás. Tenho saudades várias, porque vocês foram um pedaço de mim, e hoje são infelizes lascas de pele morta que vez por outra fazem coçar as nuvens da nostalgia.
Tenho saudade de nós, do que éramos, fomos e não somos mais. Do tempo que era canção, e da brisa que batia na cara com gosto de certeza (d)e eternidade. Mais uma vez, o hoje era ali e sempre, por nós contemplado com a pura embriaguez de quem bebe avidamente as cores de vida que germinam por entre os dedos.
Hoje o vento vem aos sussurros, sem dizer sim ou não. Hoje o vento é triste e carrega consigo a frustração de não poder laçar o tempo.
Tenho saudade de mim.
Tenho saudade de nós, do que éramos, fomos e não somos mais. Do tempo que era canção, e da brisa que batia na cara com gosto de certeza (d)e eternidade. Mais uma vez, o hoje era ali e sempre, por nós contemplado com a pura embriaguez de quem bebe avidamente as cores de vida que germinam por entre os dedos.
Hoje o vento vem aos sussurros, sem dizer sim ou não. Hoje o vento é triste e carrega consigo a frustração de não poder laçar o tempo.
Tenho saudade de mim.
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