quinta-feira, setembro 02, 2004

fantasma

Desnuda mente fêmea senta-se em meios-duros-fios de esquina. Em morna alvura, contempla plúmbeos belos bailares dos carros pelas vias – veias – da cidade. O asfalto escorre, opaco, plenas e várias sombras, incandescentes pupilas de luz e não-luz. Nas curvas faz-se o rastro, em visco, de seu ir pra não voltar.
Absorta em pensamento de idéias-neblina, ela chora.