fantasma
Desnuda mente fêmea senta-se em meios-duros-fios de esquina. Em morna alvura, contempla plúmbeos belos bailares dos carros pelas vias – veias – da cidade. O asfalto escorre, opaco, plenas e várias sombras, incandescentes pupilas de luz e não-luz. Nas curvas faz-se o rastro, em visco, de seu ir pra não voltar.
Absorta em pensamento de idéias-neblina, ela chora.
Absorta em pensamento de idéias-neblina, ela chora.
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