E quando nesses momentos, em que a cidade é toda cinzas, pétalas e alguns pombos perdidos, mínimas fissuras de meio fio e memória, perímetro constantemente atualizado e uma imensa sede por flutuar pelas bifurcações possíveis de cada próxima esquina. Sempre quando nesses momentos, cada domingo atemporal de semáforos distraídos, os minutos antigos naquela mesma rua (grande ritornelo dos trajetos). Quando foi mesmo que começou? Quando foi que deixou de ser, e passou a ser? Quando, mesma imagem reenquadrada, cropada, os quadros dentro do quadro - infindáveis quandos. Sempre, e quando desses momentos.
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